CRUZEIRO DE NATAL/ 2011

CRUZEIRO DE NATAL/ 2011
Faltava apenas uma semana para o Natal, o Fórum estava de recesso, resolvi fuçar na internet para ver se encontrava uma viagem barata para fazer nesse período. Entrei no site da CVC (www.cvc.com.br) e comecei a pesquisar. A maioria dos destinos tinha o preço mais elevado que na baixa temporada, mas mesmo assim continuei minha busca.
Na época eles colocavam o preço dos cruzeiros on line, e vi um cruzeiro no período de Natal com um preço acessível. Fui até uma loja física para comprar o referido cruzeiro e escolher a cabine.
Todas cabines disponíveis eram internas, ou seja, sem janelas, como queria fazer algo no Natal, resolvi comprar assim mesmo. Comprei uma cabine bem no centro do navio e bem próxima das escadas e, para minha surpresa foi o melhor negócio que fiz.
Nunca tinha feito um cruzeiro antes, não sabia se iria passar mal ou sentir algum tipo de claustrofobia, por isso resolvi levar meu sobrinho e afilhado.
Fechei o cruzeiro era dia 21 de dezembro e ele partia do Porto de Santos no dia seguinte, moro próximo à Ribeirão Preto/SP e na minha cidade não possui ônibus para Santos, então tive que pegar um ônibus que saia à meia noite de Ribeirão Preto e chegava em Santos de manhã. Foi super corrido, tive que arrumar a mala em apenas uma tarde, mas o atendente da loja CVC havia me orientado para fazer uma mochila com maio, protetor para aproveitar a piscina enquanto minha mala não subia a bordo e foi o que fiz.
Chegamos cedo em Santos, pegamos um taxi até o porto. O navio chega cedo, mas só podemos embarcar por volta do meio-dia por causa do desembarque dos outros passageiros. Não embarcamos com nossas malas, apenas com a mochila que o atendente havia falado para eu fazer.
Nessa mochila você não pode colocar objetos cortantes, tipo tesoura de unha, alicates, nem líquidos acima de 100ml (eu não entendo até hoje o porquê não pode, afinal se esses objetos estiverem em sua mala eles vão ficar com você na cabine o tempo todo da viagem). Eu coloquei dentro da mochila um maiô, protetor solar, chinelo, boné... para aproveitar a piscina até minha mala chegar à cabine.
Nossa cabine era pequena, mas super bem localizada. Como ficava bem no cento do navio, tanto horizontalmente, quanto verticalmente, facilitou nosso acesso em todo cruzeiro, pois evitávamos as filas enormes do elevadores, sem contar que por estar bem no centro não sentia o balanço do mar, acredito que por isso não passei mal.
Quando cheguei na cabine, tinham montado uma cama de casal, que depois se transformou em duas de solteiro. Tentei entrar em contato com algum tripulante para separar as camas, para eu tirar uma soneca antes de ir para a piscina, pois tinha viajado a noite toda de ônibus e estava quebrada, mas os tripulantes só apareceram após às 18 horas, depois que o navio zarpou, pois antes eles tem que fazer o embarque e desembarque de passageiros.
Para não ficar ali perdendo tempo resolvi almoçar e tirar meu cochilo na área das piscinas, olhando o oceano.
Durante o dia todo o navio tem atividade e comida. Não dá tédio de jeito nenhum. O cassino e o free shopping só abrem quando o navio não está ancorado. Tem aulas na piscina, academia, jantares temáticos, teatro, boate... e excursões em terra firma cada vez que atraca em um porto.
Fomos de Santos até o Rio de Janeiro, parando em Búzios e voltamos para Santos. Na noite de Natal estávamos ancorados no Rio de Janeiro e pudemos ver alguns fogos. Meu sobrinho desceu para conhecer Búzios, mas eu não quis me aventurar pois tinha que ir de barquinho até a costa e preferi ficar no navio tomando sol.
Na volta, pegamos uma ressaca no mar, o mar ficou bravo, depois do jantar fomos para a cabine. Dentro da cabine por estar localizada bem no centro do navio, mal dava para perceber que o mar não estava calmo, mas nos corredores não dava para ficar em pé.
Chegamos cedo em Santos, esperamos descer nossa mala, porque não é você que desce a mala. Tem que colocar na noite anterior na porta e não esquecer de fazer outra mochila com a roupa que vai descer do navio para não ter que descer de pijama.
Pegamos um taxi até a rodoviária, de lá tomamos um ônibus até Campinas, pois tinha mais opções de horários do que para Ribeirão Preto, e não iríamos precisar trocar de estação rodoviário como se fôssemos para São Paulo. Chegamos à noite, super cansados, mas prontos para outra.



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