Homens querem se sentir como super heróis?!
Como gosto de escrever sobre relacionamentos procuro ver tudo que a mídia oferece sobre esse tema, desde livros, artigos na internet, experiências de vida minha e principalmente dos outros.
Fuçando na internet me deparei com a propaganda de um curso para a mulher conquistar de vez seu pretendente. Como todo vídeo de curso on line, esse não fugiu à regra: um tempão perguntando de diversas formas se a pretensa consumidora queria um relacionamento, ou então se ela estava cansada de relacionamentos fracassados, pós essa fase vem um alerta: compre logo pois o tal segredo que o curso irá revelar não ficará muito tempo on line devido ao seu grande poder de conquista. Mas semanas depois o vídeo ainda estava lá.
Eu não comprei o curso, mas no vídeo de apresentação o autor dá, de forma resumida, do que se trata o famigerado segredo. Ele alega que os homens não assumem os relacionamentos hoje em dia pois as mulheres não os tratam como heróis, elas não precisam mais da ajuda e socorro masculino. Elas são, de forma geral, independentes.
Eu até concordo com o autor, uma mulher independente é bem menos tolerante que uma dependente, por isso o relacionamento desta última tende a ser mais duradouro.
Mas será que os homens querem se sentir heróis? Será que eles sonham em resgatar a frágil donzela ainda? Ou eles querem uma parceira?
Parceira não no sentido "eu pareço com seu melhor amigo homem". O cara não quer uma mulher que bebe todas, que beija todos na balada, que tenha modos grosseiros. Ele que alguém para se orgulhar e não para deixá-lo constrangido.
Ele quer alguém que não seja fresca, mas também que não seja um trator. Alguém que o complete. Que faça o lado feminino do casal e não o contrário. Alguém que o apoie no que ele não dá conta, mas que também precise de sua ajuda, nem que for para trocar uma simples lâmpada. Afinal se eles quisessem alguém para tomar conta deles, eles ficariam com a mãe em vez de arrumar uma namorada.
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Templo de São João Batista - Huaro/ Peru (arquivo pessoal/ 2014)
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